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Após consumidores estocarem produtos, compras de papel higiênico caem nos EUA

Segundo o Wall Street Journal, as vendas de papel higiênico em janeiro foram 4,3% menores do que no mesmo mês em 2020

As vendas de papel higiênico estão diminuindo nos EUA. Isso porque as compras de pânico que motivaram americanos a esvaziar prateleiras de supermercados para garantir produtos essenciais no início da pandemia geraram verdadeiros estoques em suas casas.

Segundo o Wall Street Journal, as vendas de papel higiênico em janeiro foram 4,3% menores do que no mesmo mês em 2020, antes do início da pandemia.

Além disso, foi registrada uma queda anual de 14% em fevereiro e de 33% em março, informou o jornal, citando dados da NielsenIQ.

Embora os americanos, em grande parte, ainda trabalhem e estudem em casa como no início da pandemia, alguns agora têm estoque em excesso de papel higiênico. De acordo com o relatório publicado pelo jornal, agora, eles aguardam esse volume diminuir para poder comprar mais rolos.

“Eles simplesmente foram se acumulando”, disse Marjorie Greenburgh, moradora de New Rochelle, em Nova York, ao Journal, observando que tem 54 rolos guardados em sua casa. “Não estou pensando em comprar por enquanto”, completou.

O cenário também mudou para os fabricantes de tissue: as fábricas agora operam com 90 a 95% da capacidade, depois de atuarem com 100% na maior parte do ano passado, relata o Journal.

No entanto, os consumidores continuam comprando outros produtos de tissue: as vendas de toalhas de papel aumentaram 10% em relação ao ano anterior, em janeiro, conforme o relatório.

Ao contrário dos fabricantes de produtos para desinfecção das mãos, o Journal indica que os produtores de papel higiênico não conseguiram expandir facilmente sua capacidade durante o aumento da demanda em virtude da pandemia, porque esse processo é caro e demorado.

Os rolos usados ​​em banheiros públicos (segmento institucional), fechados em sua maioria com o isolamento social, não sustentam o abastecimento nas lojas, pois são feitos em fábricas diferentes e passam por outra cadeia de valor, completa a publicação.

Fonte
New York Post
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