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Conforme o presidente o Sinpacems (Sindicato das Indústrias de Celulose e Papel de Mato Grosso do Sul), Francisco Valério, a produção de papel e celulose deverá manter em 2016 a ordem de 2,99 milhões de toneladas. “A produção das novas plantas, cuja a construção teve início neste ano, só iniciarão a produção a partir do último trimestre de 2017. Por isso, em 2016, devemos continuar nos mesmos patamares de 2015”, afirmou.
Com 24 indústrias de celulose e papel instaladas, que juntas empregam 3.675 industriários, o segmento tem investimentos de quase R$ 16 bilhões previstos para Mato Grosso do Sul.
Entre esses empreendimentos estão a instalação da segunda linha de produção da Fibria, com investimento de R$ 7,7 bilhões, e a ampliação da fábrica de celulose da Eldorado Brasil, com aplicação de R$ 8 bilhões, ambos em Três Lagoas, distante 338 km de Campo Grande.
O Brasil é o 4º produtor mundial de celulose e o 9º produtor de papel, sendo que a produção de celulose em Mato Grosso do Sul corresponde a aproximadamente 17% da produção nacional. “Estamos passando por um momento conjuntural difícil no país e, nessa situação, as nossas expectativas precisam ser as melhores possíveis para fazer frente, exatamente, a um cenário de adversidade”, explica o presidente.
Ainda segundo Valério, o segmento enfrenta diversos desafios, como deficiência na área de logística, aumento de custos, elevada carga tributária e falta de trabalhadores capacitados. “Por isso, temos que investir em inovação para aumentar a produtividade de modo a nos mantermos cada vez mais competitivos”, declarou.
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