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Celulose
Somente de celulose de mercado foram vendidas 910 mil toneladas de abril a junho deste ano, um crescimento de 13,1% ante igual intervalo de 2015 e de 0,5% em relação ao primeiro trimestre de 2016. De janeiro a junho, foram vendidas 1,816 milhão de toneladas, um acréscimo de 9,3% contra 2015.
Do volume total de vendas, 41% foi para a Ásia, 32% para a Europa, 12% ficou no Brasil, 14% foi direcionado para a América do Norte e 1% para América Central e do Sul.
Da receita líquida total da Suzano, R$ 2,503 bilhões, 62,7% veio da divisão de celulose, com R$ 1,570 bilhão, um crescimento de 4,7% na comparação com o segundo trimestre de 2015, mas uma queda de 14,7% ante o primeiro trimestre deste ano.
Papel
No segmento de papel, as vendas totalizaram 295 mil toneladas, queda de 4,9% ante o ano passado, mas crescimento de 7,5% na comparação com o primeiro trimestre de 2016. No primeiro semestre, as vendas totalizaram 569 mil toneladas, volume praticamente estável ante as 568 mil toneladas negociadas em igual período de 2015.
Do volume total de vendas de papel, 65% ficou no Brasil, 18% foi direcionado para América do Sul e Central, 9% para América do Norte e 5% para a Europa.
Da receita total da Suzano, de R$ 2,503 bilhões, 37,3% veio da divisão de papel, com R$ 933 milhões, um valor 5,7% superior ao registrado no ano passado e 7,7% acima do primeiro trimestre de 2016.
Produção
A produção total da Suzano no segundo trimestre de 2016, celulose e papel, somou 1,115 milhão de toneladas, alta de 0,5% contra o mesmo período do ano passado, mas queda de 7,8% contra os três primeiros meses deste ano. Na primeira metade do ano foram produzidas 2,324 milhões de toneladas, alta de 5,1% ante 2015.
Somente de celulose de mercado foram produzidas 816 mil toneladas, um avanço de 1,5% ante o segundo trimestre de 2015, mas queda de 10,5% contra o intervalo de janeiro a março deste ano. No total do primeiro semestre, 1,728 milhão de toneladas de celulose foram produzidas, aumento de 8% contra 2015.
De papel, a Suzano produziu 298 mil toneladas, uma queda de 2,1% contra igual intervalo de 2015 e praticamente estável ante os 297 mil dos três primeiros meses de 2016. No total do primeiro semestre, a produção de papel somou 595 mil toneladas, queda de 2,6% contra 2015.
Preço médio
O preço líquido médio da celulose da Suzano Papel e Celulose caiu 15,2% no segundo trimestre de 2016 contra o trimestre exatamente anterior, para R$ 1,725 mil por tonelada. Já na comparação com o mesmo período de 2015, a queda foi de 7,4%.
No acumulado da primeira metade do ano, o preço líquido médio foi de R$ 1,879 mil por tonelada, 6,8% superior ao mesmo período de 2015.
Segundo o informe de resultados da Suzano, divulgado nesta quarta-feira, o preço menor do primeiro para o segundo trimestre de 2016 é explicado pela valorização do real frente ao dólar e também pela deterioração do preço lista, principalmente da fibra curta, ao longo do período.
A redução do preço lista, de forma geral, fica nítida nos valores em dólares, já que o preço líquido médio foi de US$ 491 por tonelada de abril a junho de 2016, redução de US$ 29 por tonelada (-5,5%) e de US$ 115 por tonelada (-18,9%) versus o primeiro trimestre de 2016 e o segundo trimestre de 2015, respectivamente. No primeiro semestre de 2016, o preço foi de US$ 506 por tonelada, queda de US$ 86/ton (-14,6%) contra os primeiros seis meses de 2015.
O preço líquido médio do papel vendido pela Suzano Papel e Celulose no Brasil foi de R$ 3,196 mil por tonelada no segundo trimestre de 2016, um crescimento de 16% ao aplicado no mesmo período do ano passado e de 6,1% ante o trimestre exatamente anterior. No acumulado do primeiro semestre de 2016, o preço foi de R$ 3,105 mil por tonelada, 12,8% superior ao mesmo período de 2015.
O valor em dólar do papel exportado de abril a junho deste ano foi de US% 886 por tonelada, queda de 10,1% contra igual intervalo de 2015 e estável contra o primeiro trimestre de 2016. Ao converter para reais, o preço do papel exportado caiu 2,7% ante o segundo trimestre do ano passado e 10,4% contra o primeiro trimestre de 2016.
No acumulado do primeiro semestre de 2016, o preço líquido médio ficou em US$ 883 por tonelada, 11,8% inferior ao primeiro semestre de 2015.
Custo e despesas
No segundo trimestre de 2016, o custo dos produtos vendidos (CPV) da Suzano Papel e Celulose totalizou R$ 1,680 bilhão, 8,6% superior ao segundo trimestre de 2015 e 5,5% superior ao primeiro trimestre de 2016.
Segundo o informe de resultados da empresa, o CPV foi impactado pelo maior volume vendido de celulose, pela variação cambial nos insumos atrelados ao dólar e frete marítimo, e pelo menor benefício com a venda de energia.
A Suzano somou R$ 206,078 milhões em despesas de abril a junho de 2016, uma queda de 1,7% contra igual intervalo de 2015, mas 3% superior aos três primeiros meses deste ano. No acumulado do primeiro semestre, as despesas subiram 3,6% contra 2015, para R$ 406,208 milhões.
As despesas gerais e administrativas caíram 2,6% no segundo trimestre de 2016 contra igual período de 2015, mas subiram 7,7% ante o primeiro trimestre deste ano, para R$ 104,143 milhões.
As despesas com vendas caíram 0,7% na comparação anual e 1,5% na trimestral, para R$ 101,935 milhões.
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