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“Tendência é olhar para o consumidor de forma muito mais dinâmica”, diz executiva da K-C

Diretora de insights estratégicos do consumidor para a América Latina da Kimberly-Clark, Candice Pomi, opinou sobre diversos temas em debate sobre higiene pessoal

A diretora de insights estratégicos do consumidor para a América Latina da Kimberly-Clark, Candice Pomi, participou da edição sobre higiene pessoal da série “Perspectivas – uma visão setorizada da inovação”, promovida pela ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) e o Grupo Croma.

O objetivo do debate é mostrar que a união também é importante entre concorrentes em um momento de preservação de vidas e negócios. Candice participou da série ao lado de Ricardo Wolff, VP de estratégia e marketing da Johnson & Johnson.

Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma, comentou a respeito da relevância do tema. “Falar de higiene pessoal onde muitos não têm acesso a saneamento básico parece incoerência. Mas não. Os hábitos de higiene evoluíram muito no Brasil. Em tempos de pandemia, o cuidado se transformou em prevenção. O mercado de higiene pessoal apresentou crescimento em volume e em valor. Mas agora, olha o segundo semestre. Quais caminhos vamos seguir?”, disse.

Confira os pontos de vista da executiva sobre alguns assuntos:

PALAVRAS QUE DEFINEM O SETOR

“Basicamente, as palavras são cuidado e proteção. Seja com a casa, que virou o novo santuário do consumidor, ou que era delegado, e o próprio autocuidado, que, muitas vezes era negligenciado, as pessoas meio que tomaram as rédeas disto novamente. De alguma forma, existe uma conexão um pouco maior durante esse momento de pandemia. É um ressignificado de cuidado”, defendeu Candice.

MUDANÇAS NO SEGMENTO

“O primeiro semestre do setor de higiene não foi ruim. São produtos de ordem essencial, não podem parar, não podia ter ruptura de gôndola quando o consumidor mais precisa. Nossa maior preocupação era essa. Para o segundo, acho que a grande tendência é olhar para o consumidor de forma muito mais dinâmica. Temos de perceber que a mudança vai acontecer e de forma exponencial”, comentou a executiva.

TENSÃO NO INÍCIO DA PANDEMIA

“Ninguém sabia o quanto a pandemia ia durar. Então, acho que a primeira foi como fazer projeções, colocar o time para pensar, não com uma cabeça de economista, mas se colocar no lugar do consumidor, vendo o que estava acontecendo nos lares, entendendo que tinham pressões externas e internas, para, a partir daí, começar as projeções”, declarou.

O QUE LEVAR PARA O SEGUNDO SEMESTRE

“A conexão on-line funciona para fazer os produtos chegarem aos nossos consumidores e para a gente se conectar com eles, aprender e devolver algo relevante e conveniente para eles. Quando a gente fala de higiene, tanto pessoal quanto da casa, precisamos entender que o envolvimento desse consumidor com alguns dos produtos é altíssimo, porque estão conectados com pessoas que eles amam, por exemplo, fraldas geriátricas, absorventes… Temos que chegar da melhor e mais prática forma para ele ter tempo de se dedicar para outras coisas que também são importantes.

Fizemos um trabalho de inovação de cooperação de forma digital. Nos conectamos durante uma semana por 16 horas e foi incrível. Tem essa questão do digital e de assumir o risco de tentar, porque não nos resta outra alternativa que não arriscar, tentar e aprender. Todo ano, juntamos pessoas de diferentes funções para uma sabatina e pensar em coisas para o futuro. Não só aprendemos, mas criamos muitas ideias. Além de chegar no objetivo, inovamos no processo de gerar inovação, aproveitando para romper o mito de que somente funcionaria com todos sentados na mesma sala olhando um para o outro. Fizemos de forma digital com participantes de países diferentes. Tudo funcionou, então por que não?”, questionou Candice.

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