Suzano reporta aumento de eficiência operacional com nova redução do custo caixa no terceiro trimestre de 2025
Os dados trimestrais evidenciam a continuidade da tendência de queda do custo caixa da Suzano e o ganho de competitividade da companhia
A Suzano, maior produtora mundial de celulose referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, divulgou o balanço do terceiro trimestre de 2025 com vendas totais de 3,6 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos papéis, uma expansão de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, a variação positiva é impulsionada pelas operações da fábrica de celulose de Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, inaugurada no ano passado, e pela incorporação da produção de papelcartão pelos ativos adquiridos nos Estados Unidos em outubro de 2024.
Outro destaque do trimestre foi o custo caixa de produção de celulose, excluindo paradas, que ficou em R$ 801, queda de 7% em relação ao resultado alcançado no terceiro trimestre do ano passado. Os dados trimestrais evidenciam a continuidade da tendência de queda do custo caixa da Suzano e o ganho de competitividade da companhia.
A receita líquida acumulada entre julho e setembro somou R$ 12,2 bilhões, praticamente estável em relação ao terceiro trimestre de 2024. O Ebitda ajustado e a geração de caixa operacional caíram cerca de 20% na comparação anual e somaram R$ 5,2 bilhões e R$ 3,4 bilhões, respectivamente, variação influenciada sobretudo pela queda dos preços da celulose e pelo câmbio menos favorável às exportações. Na última linha do balanço, o resultado foi positivo em R$ 2 bilhões.
A Suzano Packaging, unidade operacional estabelecida nos Estados Unidos com a aquisição das fábricas de papelcartão da Pactiv Evergreen há um ano, registrou seu primeiro Ebitda ajustado positivo no trimestre. O resultado reflete o avanço da estratégia da companhia com foco na rentabilidade dos ativos incorporados.
“Mesmo diante de condições de mercado desafiadoras, continuamos a melhorar nossa competitividade e permanecemos com forte geração de caixa, impulsionada pela altíssima eficiência da nossa nova fábrica de Ribas do Rio Pardo. Continuamos focados em ampliar ainda mais nossa competitividade, desalavancar a companhia e capturar valor das alocações de capital já realizadas até o momento. O bom andamento do processo de formação da joint venture com a Kimberly-Clark, assim como os aprendizados e a boa evolução que temos obtido nas operações nos Estados Unidos no segmento de embalagem, indicam que estamos no caminho certo”, afirma Beto Abreu, presidente da Suzano.
A alavancagem da Suzano em dólares, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado, fechou o terceiro trimestre em 3,3 vezes. A posição de caixa da companhia ao final do terceiro trimestre estava em US$ 6,5 bilhões.



















