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SUZANO PAPEL E CELULOSE REALIZA TESTE HIDROSTÁTICO EM SUA NOVA UNIDADE

DA REDAÇÃO

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A Suzano Papel e Celulose realizou um teste hidrostático do digestor da nova unidade Imperatriz, no Maranhão. Importante marco na montagem, o teste hidrostático avalia a soldagem do equipamento.

O digestor é um vaso que trabalha sob pressão. É nele que a madeira passa pelo processo de cozimento, com a separação das fibras de celulose. O digestor da unidade Imperatriz tem capacidade para processar madeira para produção de 4.750 toneladas de celulose branqueada (ADtB) por dia.

Foram iniciados também os testes do pátio de madeira na unidade Imperatriz, no Maranhão, incluindo transporte de madeira, descarregamento utilizando as gruas fixas e móveis, lavagem das toras, picagem de toras e a armazenagem de cavacos de biomassa. A nova unidade possui três linhas de picagem com capacidade de processar 420 m³/h de madeira por linha. Por enquanto, os testes incluem a primeira delas. Os cavacos ficarão armazenados e disponíveis para serem usados na operação da caldeira de biomassa.

A previsão para o início das operações da nova fábrica é dezembro deste ano. A planta tem capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose, produção que atenderá, prioritariamente, os mercados europeu e norte-americano. O investimento industrial é de US$ 2,4 bilhões.

OUTROS MARCOS

O comissionamento da fábrica em Imperatriz já avançou em algumas frentes importantes:

– Sistema de captação de água

No dia 13 de junho, começou a funcionar o sistema de captação de água, com o teste de bombas, válvulas e tubulações.

– Energização

No dia 6 de julho, a fábrica começou a receber energia da rede básica do Sistema Nacional de Energia (SIN), o que significa, na prática, que já estão disponíveis 40 MW (megawatts) de energia para os testes nos equipamentos e a partida na produção. O projeto de energização

incluiu: a construção de uma subestação de energia dentro da fábrica; a construção (já concluída), dentro da Eletronorte de Imperatriz, de um Bay (ponto de conexão da linha de transmissão na chegada da subestação elétrica); e uma linha de 10 quilômetros de extensão, também construída pela empresa.

– Caldeira de biomassa

No dia 22 de agosto, aconteceu a primeira queima de óleo diesel na caldeira de biomassa. Entrou em operação também o sistema de desmineralização de água (processo que retira sais minerais da água) para abastecimento da caldeira.

– Ar comprimido

No dia 24 de agosto, começou a funcionar o segundo compressor (de um total de três) que servirá de backup para assegurar o atendimento da demanda por ar comprimido que já está sendo utilizado para acionamento de válvulas e sistemas da unidade.

– Caldeira de recuperação

Já foi concluído o teste hidrostático da caldeira de recuperação da nova unidade, que avalia a soldagem das tubulações de pressão. A caldeira foi alimentada com 1.200 m³ de água e pressurizada a 190 bar (unidade de pressão) com o objetivo de verificar potenciais vazamentos ou fragilidades. A caldeira de recuperação utiliza como combustível o licor preto (um resíduo do cozimento da madeira no processo de fabricação de celulose). Neste processo ocorre a recuperação de produtos químicos que são reaproveitados na fabricação de celulose e na geração de vapor – esse vapor é usado no processo produtivo e na geração de energia elétrica. A caldeira de recuperação da unidade Imperatriz tem 105 metros de altura, o equivalente a um prédio de 35 andares.

– Caldeira de biomassa

Em setembro foi realizada a primeira queima de biomassa na caldeira de força (ou caldeira de biomassa). Foram feitos ajustes do controle da operação do equipamento e também a limpeza das linhas de vapor de baixa pressão. A caldeira de força faz parte de um circuito que suporta a fabricação da celulose. Seu funcionamento garante a produção de vapor usado para a produção de energia e também como fonte de aquecimento para o processo industrial. A caldeira utiliza como combustível os resíduos da área de preparo de cavacos.

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