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1º – Kroton: O setor de educação deslanchou no mercado acionário este ano. Terceiro maior grupo educacional do País, fundado em 1966, a Kroton teve valorização de 70,98% desde o início do ano, impulsionada pela fusão com a Anhanguera. A união criou o maior conglomerado do setor em todo o mundo, resultando num faturamento bruto de R$ 4,3 bilhões, cerca de 1 milhão de alunos e valor de mercado perto de R$ 12 bilhões. A operação de fusão ainda aguarda a aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
2º – Braskem: A maior petroquímica da América Latina apresentou valorização de 61,56% desde o começo do ano, o segundo melhor desempenho do Ibovespa no período. A companhia se beneficiou da alta do dólar e teve desalavancagem (redução da dívida) com a venda de seus ativos no primeiro semestre. A empresa também aumentou sua participação no mercado, beneficiada por medidas do governo de controle de produtos químicos de fora do País, e pela desoneração do PIS e Cofins no setor. No terceiro trimestre, a Braskem reverteu os resultados negativos dos períodos anteriores com lucro líquido de R$ 394 milhões.
3º – TIM Participações: Com o terceiro melhor desempenho de 2013, as ações da operadora de telefonia móvel subiram 45,89% no período. Subsidiária da Telecom Itália, a companhia passou por rumores de que seria vendida para ajudar a pagar as dívidas e melhorar a posição de mercado de sua proprietária, que tem um quarto de sua receita atrelado à empresa brasileira. Na terça-feira (10), o presidente da Telecom Itália, Marco Patuano, negou que a empresa planeja dividir a TIM Participações.
4º – Cielo: Já bem sucedida no primeiro semestre, a processadora de pagamentos repetiu o bom desempenho ao longo do ano com alta de 43,97%. A companhia cresce no setor e realiza investimentos pesados em novas máquinas e ambientes de captura, na cifra de R$ 360 milhões em 2013, de acordo com estimativas de seu presidente, Rômulo de Mello Dias. Impulsionada por um volume maior de transações, a empresa anunciou um lucro líquido 17% maior no terceiro trimestre na comparação anual.
5º – JBS: A gigante do setor de alimentos se destacou com o quinto melhor desempenho do ano, valorizando 33,64%. A compra da Seara em junho, antes nas mãos da Marfrig, aumentou a expectativa de aumento do faturamento anual da JBS em R$ 10 bilhões. Nem mesmo um escândalo envolvendo a presença de carne de cavalo em produtos fornecidos pela empresa na Europa, no início do ano, prejudicou os resultados de suas ações.
6º – Anhanguera: A gigante do setor de educação teve o sexto melhor resultado no mercado acionário, com uma guinada de 27,58% desde o início de janeiro, beneficiada pela fusão com o grupo Kroton, que cria o maior conglomerado educacional do mundo, e valor de mercado em torno de R$ 12 bilhões.

7º – Suzano Papel: A terceira maior fabricante mundial de celulose, atrás apenas da Fibria e da April, da Indonésia, cresceu 25,86% na Bolsa em 2013. A aposta na saída do setor petroquímico para focar na área de celulose foi considerada um acerto estratégico da empresa. Assim como a Fibria, a Suzano se beneficiou no primeiro semestre com o aumento dos preços da matéria-prima no mercado internacional.
8º – CESP: Com valorização de 24,04% desde janeiro, a Companhia Energética de São Paulo (Cesp) descolou seu desempenho de outras empresas do setor, como a Eletropaulo, que amarga perdas de 45% no mesmo período. A Cesp apresentou lucro líquido de R$ 191,86 milhões no terceiro trimestre de 2013, um crescimento de 28,3% ante os R$ 149,5 milhões de igual período de 2012.

9º – Fibria: A maior produtora de celulose branqueada de eucalipto do mundo viu suas ações subirem 23,84% em 2013, confirmando o bom momento do setor no mercado de capitais. A companhia teve lucro líquido de R$ 57 milhões no terceiro trimestre de 2013, que apesar de abaixo das expectativas de analistas, conseguiu reverter o prejuízo de R$ 212 milhões no mesmo período de 2012.
10º – Ultrapar: A dona da rede de postos Ipiranga apresentou uma guinada de 23,58% no Bolsa, décimo melhor desempenho do ano. No fim de setembro, a companhia comprou 100% da Imifarma, proprietária da marca Extrafarma, com operação aprovada pelo Cade em 25 de outubro. Confirmado sem restrições, o negócios foi avaliado em R$ 1 bilhões.
Fonte: economia.ig.com.br
Adaptado por Tissue Online