Grandes fabricantes brasileiros de celulose deram início a mais uma rodada de aumentos no preço da fibra, como Klabin e Suzano. O reajuste é de US$ 30 por tonelada de fibra curta no mercado asiático, com vigor a partir de 1º de junho.
Além da fibra curta, a Klabin ainda elevou os preços da celulose fluff, usada em fraldas descartáveis e absorventes higiênicos, na China, na Europa e nos Estados Unidos.
Com o aumento anunciado e recém-aplicado pelos produtores sul-americanos, o preço da fibra curta na China deve chegar a US$ 840 por tonelada no próximo mês.
Na semana passada, segundo a Fastmarkets Foex, a celulose de eucalipto ficou praticamente estável no mercado à vista chinês, com leve ganho de US$ 0,40, para US$ 812,29 por tonelada.
O BTG Pactual informou, em relatório do último dia 20, que o preço de revenda da celulose na China havia avançado US$ 34,20 por tonelada, alcançando US$ 850,27 – valor acima ao de importação.
A Klabin, única produtora brasileira de celulose de fibra curta, fibra longa e fluff, elevou em US$ 50 por tonelada o preço da celulose fluff na Ásia para junho. Já na Europa e nos Estados Unidos, o aumento será de US$ 80 por tonelada.
A nova rodada de aumentos de preço, sobretudo para a China, no próximo mês, é sustentada por paradas programadas ou não em fábricas ao redor do mundo e dos gargalos logísticos que estão limitando o comércio internacional.
