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A fabricante de papel e celulose anunciou nova redução nos investimentos previstos para esse ano, de R$ 2,1 bilhões para R$ 1,9 bilhão, diante de “mudanças recentes no cenário macroeconômico” que levaram a companhia “a ser mais rigorosa na decisão de investimento”.
Em agosto, a Suzano já havia cortado, de R$ 2,4 bilhões para R$ 2,1 bilhões, a previsão de desembolsos em 2016, na esteira de “negociações e câmbio, além do alongamento do prazo de pagamento”.
De janeiro a setembro, os investimentos da Suzano somaram R$ 1,43 bilhão, dos quais R$ 872 milhões em manutenção industrial e florestal. Aportes em projetos de competitividade estrutural e dos chamados negócios adjacentes totalizaram R$ 322 milhões, principalmente para produção de tissue.
A Suzano reitera que a principal métrica de gestão é o retorno sobre capital investido (Roic), com base na geração de caixa operacional, que totalizou R$ 2,1 bilhões de janeiro a setembro. A distribuição de dividendos, acrescentou, será baseada na geração de caixa.
“O cenário está mais desafiador e o foco tem sido em disciplina: de oferta, de custos, financeira e de capital, que serão os principais direcionadores para incremento da rentabilidade”, informou a Suzano no comunicado sobre os resultados, acrescentando que, do lado da oferta, postergou parte do Projeto 5.1 referente à unidade Mucuri (BA).
Valor Econômico