O Banco do Brasil Investimentos divulgou na última segunda-feira uma análise do setor de Papel e Celulose referente ao primeiro trimestre do ano. Na visão dos analistas, o quadro se desenha positivo para as empresas do setor com os preços seguindo a tendência de valorização.
O BB-BI destaca que os preços de celulose subiram enquanto, internamente, a demanda doméstica por papel chegou num ponto de retomada. Com isso, a estimativa é que as receitas devem vir fortes, apesar de um pouco abaixo na comparação trimestral por conta dos efeitos sazonais.
Sobre os custos, os analistas do banco esperam níveis menores, com a conclusão de projetos internos e maior controles, principalmente na base anual. Desta forma, o EBITDA deve vir forte comparado ao com o primeiro trimestre de 2017, mesmo com a queda em relação ao trimestre imediatamente anterior.
Desta forma, os maiores preços de celulose devem amenizar, parcialmente, os menores volumes vendidos no trimestre pela Fibria. Os custos, por outro lado, devem enfrentar forte impacto com as paradas para manutenção em quase todas as plantas de companhia no trimestre. Portanto, as margens devem na base trimestral, mas melhorar na anual.
O BB-BI também espera números positivos para Klabin em ambos os segmentos, papel e celulose, principalmente com a planta Puma impulsionando resultados de celulose, a retomada do mercado de caixas de papelão, e preços de papeis subindo no mercado internacional.
Já no caso da Suzano, os analistas do banco esperam que as receitas também devem ser impactadas por maiores preços e volumes vendidos na base anual, apesar de estáveis na trimestral. Os custos podem ser afetados pela parada de manutenção em Limeira. Mesmo assim, o EBITDA deve vir mais forte no ano. O BB-BI também informou que está reavaliando o preço-alvo do ativo após a compra da Fibria.
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