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Para Klabin, país deveria privatizar ativos produtivos não essenciais

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Para o diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman, a melhora das expectativas dos empresários brasileiros em relação à economia no curto prazo passaria, necessariamente, pela redução de custos “muito forte através da redução do tamanho do Estado”. Conforme o executivo, esse deveria ser o início do ajuste e depende unicamente do governo.

“A contrapartida da redução do tamanho do Estado deve ser a privatização de ativos produtivos não essenciais, pois está comprovado que o setor privado sempre opera com mais eficiência e mais produtividade que o Estado”, afirmou.

Conforme Schvartsman, o governo deveria concentrar seus esforços no crescimento da produtividade, vinculando aumentos reais salariais dos trabalhadores a esse critério e não a outros índices macroeconômicos. Aumentar o recolhimento de impostos como parte do ajuste fiscal, na avaliação do executivo, apenas postergaria a solução do problema estrutural do país.

Projeto Puma

Para o próximo ano, a Klabin projeta desempenho positivo, beneficiado pela inauguração do Projeto Puma, a nova fábrica de celulose em construção em Ortigueira (PR). Com o início de operação, previsto para março, o volume de vendas da companhia deve crescer 50%.

Nova fábrica da Klabin, em Ortigueira-PR
Nova fábrica da Klabin, em Ortigueira-PR

Diante da execução do projeto, a Klabin prevê investimentos de R$ 2,3 bilhões no próximo ano, sobretudo para finalização das obras. Com a nova unidade de celulose, a empresa deve contratar entre 1,5 mil e 1,6 mil empregados diretos para a fábrica, um aumento de pelo menos 10% em relação ao quadro atual.

Valor Econômico

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