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Papel higiênico à base de bambu atrai investimentos milionários

A Cloud Paper, uma startup de Seattle, nos Estados Unidos, anunciou ontem a captação de US$ 3 milhões

Nessa terça-feira, 22, a Cloud Paper, uma startup de Seattle, nos Estados Unidos, reforçou a tese de que os princípios de sustentabilidade ganham cada vez mais peso e relevância nas decisões sobre investimentos, sob o conceito de ESG (meio ambiente, social e governança).

A companhia, fundada em 2019, pelos americanos Ryan Fritsch e Austin Watkins, ex-executivos da Uber, e por Tori Kiss, fabrica um papel higiênico à base de bambu, com o objetivo de reduzir os danos ao meio ambiente. Ontem, anunciou a captação de US$ 3 milhões, em uma rodada liderada pelo fundo Greycroft.

Trata-se do segundo aporte recebido pela startup, que já havia arrecadado US$ 1,4 milhão em outra rodada, realizada em abril de 2020. Nessa captação, chama a atenção a lista de celebridades e investidores que seguem a Greycrot para acompanhar a nova injeção de recursos.

A relação conta com nomes como: Dara Khosrowshahi, CEO da Uber; os atores Ashton Kutcher, Robert Downey Jr. e Gwyneth Paltrow; o bilionário Mark Cuban; o fundador e CEO da Salesforce, Marc Benioff; Guy Oseary, empresário de artistas como U2 e Madonna; Marc Merrill, cofundador e CEO da Riot Games; e Russell Wilson, quarterback do Seattle Seahawks, time da NFL, a liga de futebol americano.

“A Cloud Paper pode ajudar a salvar um bilhão de árvores nos próximos anos. E é incrivelmente válido ter investidores e defensores se juntando à empresa nessa missão”, comentou Watkins, em comunicado sobre a rodada.

O papel higiênico feito à base de bambu é o primeiro e único produto da Cloud Paper até o momento. O item vai de encontro ao propósito da empresa, lançada oficialmente em maio de 2019, de combate ao desmatamento.

A novata explica que a escolha pelo bambu como matéria-prima segue algumas premissas. Entre elas, estão o fato de ser a planta de crescimento mais rápido do mundo; atingir maturidade de colheita em três anos; e gerar, no mínimo, 30% menos emissões de gases de efeito estufa em relação à produção do papel higiênico “comum”.

A companhia chegou ao mercado tendo a oferta focada no segmento institucional e conquistou, em sua base de clientes, empresas como o WeWork. Recentemente, também lançou um modelo de assinaturas, destinado aos consumidores, com entrega gratuita, sob o valor de US$ 28 por 24 rolos do produto. As embalagens são 100% recicláveis, compostáveis e livres de plástico,

“Vemos uma tremenda oportunidade para a Cloud Paper capturar e expandir sua participação no mercado atendendo à demanda por alternativas sustentáveis para produtos domésticos e de escritório no dia a dia”, declarou Dana Settle, cofundador e sócia do Greycroft.

 

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