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International Paper tem queda de quase 80% no lucro do 4° trimestre

A International Paper registrou no quarto trimestre de 2018 um lucro líquido de US$ 316 milhões (US$ 0,78 por ação), montante que representa uma queda de 78,3% em relação aos US$ 1,4 bilhão (US$ 3,50) apurados no mesmo período de 2017.

O resultado do quarto trimestre de 2017 foi beneficiado por um ganho de US$ 1,2 bilhão referentes aos efeitos da reforma tributária realizada nos Estados Unidos na ocasião, o que distorceu a comparação.

De outubro a dezembro do ano passado, o lucro antes da incidência de impostos somou US$ 382 milhões, alta de 94% ante os US$ 197 milhões obtidos em 2017.

A receita da companhia, na mesma base de comparação, cresceu 4,2%, indo de US$ 5,7 bilhões para US$ 6 bilhões.

A divisão de embalagens registrou uma receita de US$ 4 bilhões no quarto trimestre, alta de 3,2%. Principal fonte de receita da companhia, o segmento registrou preços maiores de venda de caixas, que foram parcialmente compensados por menores preços cobrados de produtos exportados.

O segmento de papel para impressão registrou crescimento de 5%% da receita, para US$ 1,1 bilhão. No Brasil, a divisão apresentou queda em seus resultados, com o aumento dos preços dos produtos e do volume vendido sendo ofuscado pelos maiores custos de matéria-prima e efeitos negativos oriundos do câmbio.

 A parte de fibra de celulose teve avanço de 2% da receita, para US$ 736 milhões.

No acumulado de 2018, a International Paper apresentou um lucro líquido de US$ 2 bilhões (US$ 4,85 por ação), baixa de 6%, em uma receita de US$ 23,3 bilhões, avanço de 7,2%.

A companhia registrou no ano passado uma baixa contábil de ativos fixos e intangíveis no Brasil no valor de US$ 122 milhões provocada pelo negócio de embalagens de papelão ondulado, com a empresa avaliando a venda do segmento.

Conforme fontes ouvidas pelo Valor na ocasião, a multinacional vinha há algum tempo encontrando dificuldades em tornar rentável a unidade. O ativo foi comprado em duas etapas, entre 2012 e 2014, por R$ 1,27 bilhão, da Jari Celulose Papel e Embalagens, do grupo Orsa.

Fonte: Valor Econômico

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