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Grupo Ghost dono da Suavecel, Nunex e Fortissue investe €60 milhões em suas três fábricas

O grupo emprega 300 pessoas e estima alcançar este ano um volume de negócios de 100 milhões de euros.

O Grupo Ghost, proprietário das empresas Suavecel, Nunex e Fortissue, tem em curso um investimento de 60 milhões de euros nas suas três fábricas, localizadas em Viana do Castelo.

“O grupo pretende investir 60 milhões de euros no processo produtivo com novas linhas de produção, substituição de outras e na inovação de produtos, assim como no processo organizacional, apoiado pelo programa de fundos comunitários Portugal 2020”, explicou em entrevista Nuno Ribeiro, CEO do Grupo Ghost. “O investimento integra a renovação de equipamentos e a criação de novas linhas de produção na Suavecel e Nunex e a automatização da Fortissue” e deverá estar concluído até ao final de junho, acrescenta.

Em detalhe, na Suavecel, a empresa dedicada à transformação de papel tissue, o grupo quer lançar novos lenços de papel, guardanapos e toalhas de mão. Na Nunex, empresa com o negócio da higiene íntima, o Grupo Ghost quer lançar novas fraldas de bebê, fralda de incontinência, absorventes e lenços umedecidos. “Queremos apostar numa oferta completa de higiene pessoal”.

A terceira empresa do grupo é Fortissue, que dedica atividade à produção de papel tissue, o principal objetivo do investimento é automatizar e aumentar a capacidade de produção da unidade industrial.

“Este investimento vai triplicar a produção de papel e quadruplicar a transformação do tissue e a produção de higiene pessoal íntima”, esclarece Nuno Ribeiro.

Atualmente, a Nunex tem uma capacidade de produção instalada superior a dois milhões de fraldas por dia, a Suavecel atinge os quatro milhões de rolo de papel higiênico por dia e a Fortissue pode produzir 35 mil toneladas de papel tissue por ano.

Exportação vale 60% das vendas

O Grupo Ghost exportou no ano passado 60% do seu volume de vendas para 30 países. Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Angola e Colômbia são os países com maior peso na exportação. A empresa está agora a apontar baterias para a Rússia, EUA, Estados Unidos e Cuba.

Cerca de 90% da produção que sai das fábricas de Viana do Castelo seguem para retalhistas, portugueses e europeus. “Nos países com maior peso no volume de negócios estamos apostando cada vez mais nas nossas marcas próprias. Nos mercados emergentes, como Angola e Colômbia, estamos a 100% com as marcas do grupo”, revela Nuno Ribeiro.

O grupo emprega 300 pessoas e estima alcançar este ano um volume de negócios de 100 milhões de euros.

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