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O projeto inclui a aquisição de vagões, locomotivas e máquinas e equipamentos nacionais, além de investimentos sociais em áreas de influência da empresa.
Com investimento total de R$ 8,7 bilhões, o projeto permitirá ampliar a capacidade de produção da unidade industrial de Três Lagoas em mais de 135% e da empresa em cerca de 33%.
Como parte do funding do projeto, a Fibria-MS contou com a emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), realizada em outubro de 2015, no montante total de R$ 675 milhões. Com isso, a empresa pôde se beneficiar do Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa, que visa estimular o mercado de capitais no Brasil.
Criado pelo BNDES em 2015, o programa tem por objetivo incentivar as empresas de grande porte a realizarem emissões de títulos de renda fixa vinculados a projetos de investimentofinanciados pelo BNDES que, dessa forma, passam a ter acesso a uma proporção maior do crédito em TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo, atualmente em 7,5% ao ano).
Esta é a segunda operação de crédito aprovada pelo BNDES no âmbito do Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa.
A Fibria-MS Celulose Sul-Mato-Grossense é subsidiária da Fibria Celulose S.A, maior produtora mundial de celulose branqueada de eucalipto e única empresa brasileira do setor de papel e celulose listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA.
A nova linha de produção deverá entrar em operação no último trimestre de 2017, permitindo a criação de 800 novos postos de trabalho divididos entre as áreas de apoio, industriais e as atividades florestais. Durante a construção, a obra vai gerar cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos, além de 890 mil horas de capacitação de profissionais especializados.
Com um dos menores custos de produção do mundo, o investimento contará com a tecnologia mais moderna disponível no mercado para produção de celulose e será autossuficiente no consumo de energia elétrica, com capacidade de geração de excedente.
Já a logística de transporte da celulose proveniente da expansão envolverá três diferentes modais combinados entre si (rodoviário, ferroviário e portuário), de forma a viabilizar o escoamento da celulose desde a fábrica até o cliente final via Porto de Santos, por onde a produção será exportada.
O projeto conta, ainda, com investimentos sociais de R$ 11,7 milhões, cujas principais vertentes são saúde, educação e geração de renda, inclusive com a ampliação do PDRT – Programa de Desenvolvimento Rural Territorial, criado pela Empresa, em 2010, para organizar o seu relacionamento com as comunidades rurais localizadas no entorno das suas florestas e que hoje é a principal ferramenta de engajamento da Fibria com as populações vizinhas às suas operações.
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