Receita
A Fibria encerrou o primeiro trimestre com receita líquida de R$ 1,64 bilhão, um crescimento de 13% em relação ao mesmo período de 2013. Em um trimestre marcado historicamente pela sazonalidade na demanda por celulose e por uma valorização do dólar médio frente ao real de 19%, a empresa registrou um EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de R$ 679 milhões, um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior, e reduziu a alavancagem para 2,4x em dólar e em reais, o menor patamar desde a criação da empresa.
A margem de EBITDA de 41% representa um crescimento de dois pontos percentuais com relação ao mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o EBITDA alcançou o recorde de R$ 2,9 bilhões.
O lucro líquido do primeiro trimestre ficou em R$ 19 milhões, impactado pelas despesas relacionadas com a recompra dos títulos de dívida com vencimento em 2020, que somaram R$ 303 milhões de reais no período. Excluindo este efeito, o lucro líquido do período teria sido de R$ 219 milhões.
A Fibria reduziu sua dívida líquida em R$ 547 milhões (7%) em comparação com o primeiro trimestre de 2013. Com esse movimento, a relação dívida líquida/EBITDA que encerrou o período no patamar de 2,4x ficou dentro da meta prevista na Política de Endividamento e Liquidez, e inferior ao registrado em dezembro de 2013, que era 2,8x e ao de março do ano passado de 3,1x. Os reconhecimentos dos esforços voltados à gestão do endividamento da companhia vieram no decorrer do trimestre, com a Fitch elevando rating para “BBB-/Estável” (Grau de investimento) e S&P revisando a perspectiva do rating de “BB+/Estável” para “BB+/Positiva”.
Recompra de dívida – A redução da dívida bruta foi reflexo da recompra de dívida anunciada no ano passado e concluída em março deste ano, com a recompra de 100% do saldo em aberto do Bond Fibria 2020, equivalente a US$ 690 milhões, com custo de 7,5% ao ano. Essa liquidação resulta em uma redução significativa no custo médio da dívida existente em moeda estrangeira dos atuais 4,6% para 4,1% ao ano, e representa uma economia anual de juros no valor de aproximadamente US$ 52 milhões.
A recompra dos bonds 2020 teve como principal fonte de recursos o caixa proveniente da transação de venda de terras para a Parkia Participações, realizada em 2013. No trimestre, a Fibria recebeu R$ 882 milhões adicionais referentes à transação e os R$ 20 milhões restantes serão recebidos neste segundo trimestre.
O volume comercializado de celulose da Fibria no trimestre permaneceu estável na comparação com o mesmo período do ano anterior, totalizando 1,2 milhão de toneladas. A Europa foi o principal destino das vendas da Fibria no período (46%).
Autossuficiência energética – A Fibria possui uma condição estrutural de geração própria de energia elétrica, a partir do processo de produção de celulose, que além de garantir sua autossuficiência energética possibilita a venda de energia excedente.
Sustentabilidade – Mais uma vez, buscando reforçar seu compromisso de longo prazo com a sociedade e o meio ambiente, a Fibria construiu metas diretamente ligadas à estratégia de negócio da companhia, a serem atingidas até 2025. Essas metas de sustentabilidade formam o cerne do Relatório de 2013. Além de estabelecer as metas, a Fibria desenvolveu indicadores capazes de demonstrar o avanço em cada uma delas no decorrer do período. Em linha com sua política de transparência, a empresa apresenta agora os índices atingidos em cada uma das seis metas de longo prazo. O relatório integrado acaba de ser divulgado e está disponível no site da empresa.
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