O
Cavalcanti destacou que a companhia utilizará todo o montante da negociação para o efetuar o pré-pagamento de dívidas, com foco nas mais caras, como os bons com vencimento em 2020 e 2021. O valor da transação é de R$ 1,65 bilhão, sendo que R$ 1,4 bilhão será pago à vista.
Segundo a companhia, caso seja utilizado como base o balanço do terceiro trimestre deste ano, a alavancagem da empresa, medida pelo indicador dívida líquida sobre o Ebitda, ficaria muito próxima a 2,5 vezes. Ao final do terceiro trimestre a alavancagem da produtora de celulose ficou en 2,9 vezes.
O diretor de Estratégia e Novas Negócios da Fibria, Vinícius Nonino, explicou que a Fibria priorizou para realizar na transação as terras de valor econômico mais baixo. Ele explicou ainda que a transação não é registrada como dívida. “Exatamente por isso abre espaço para anteciparmos o investment grade e poder fazer pré-pagamento das dívidas mais caras da Fibria”, destacou.
Nonino disse também que a transação exerce uma alavanca de crescimento para a companhia. “Teremos um balanço mais fortalecido tanto para operações de M&A (fusões e aquisição na sigla em inglês) tanto quanto para um potencial start up do projeto de Três Lagos para o quarto trimestre de 2016, sendo que o conselho da Fibria autorizou a realização desse estudo detalhado e a Fibria vai tomar a decisão de entrada desse projeto condicionada à conjuntura de mercado”, disse.