Estudos
A produção do setor florestal e celulose cresceu nos últimos anos e se tornou um dos pilares da economia de Mato Grosso do Sul. Diante dos bons resultados, a Fibria mantém os planos de expansão no Estado, incluindo a implantação da terceira fábrica de celulose em Três Lagoas. Já há estudos sendo feito para verificar a viabilidade do empreendimento e a confirmação foi feito pelo presidente da companhia, Marcelo Castelli, durante a inauguração do Terminal Intermodal em Aparecida do Taboado, que serve a produção de celulose da segunda unidade linha de produção da Fibria no Estado, apresentada oficialmente a cerca de dois meses.
“De concreto, só temos a vontade de fazer”, disse Castelli, em conversa com jornalista, sendo cauteloso quanto aos planos da empresa para o futuro, mas deixou claro que há sim estudo sendo feito e que é possível a implantação da nova fábrica, o projeto Horizonte 3. “O nosso planejamento é feito de 7 a 14 anos de antecedência”, explicou o executivo da Fibria. Os estudos são feitos por uma empresa especializada, contratada pela Fíbria.
Em operação desde setembro, o Horizonte 2 faz parte do plano global de investimento da Fibria que é de R$ 7,345 bilhões. A segunda linha de produção vai produzir 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano e junto da primeira, a unidade chegará a 3,25 milhões de toneladas ao ano. Ainda dentro do plano de investimento, o Terminal Intermodal em Aparecida do Taboado recebeu investimento de R$ 60 milhões.
As 21 locomotivas adquiridas pela empresa são responsáveis por tracionar os vagões que transportam a celulose produzida pela segunda linha de celulose em Três Lagoas. O tempo de escoamento da produção até o Porto de Santos (SP) é de 199 horas, cerca de 8 dias, para ida e volta (ciclo total), incluindo carregamento, descarregamento e todos os demais procedimentos. O produto é exportado para a Ásia e Europa. O planejamento detalhado para cada novo projeto se estende para todas as áreas da empresa, entre elas a logística.
De acordo com o Diretor Logistica e Suprimentos na Fibria, Wellington Giacomin. “38 alternativas foram consideradas para o escoamento da fábrica Horizonte 2, até a finalização do projeto e construção do terminal intermodal”, em Aparecida do Taboado.
“O Horizonte 2 já nos mostrou resultados muito melhores dos que os que estavam na nossa expectativa de partida, por isso estamos muito felizes em Mato Grosso do Sul”, disse Castelli.
A avaliação do presidente da Fíbria é comemorada pelo governo do Estado, que foi representado pelo titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck, durante a inauguração do Terminal Intermodal em Aparecida do Taboado, na sexta-feira (1º). “A Fibria já é a maior fábrica de celulose do mundo em uma única planta e esse anúncio garante que os investimentos no setor devem continuar ao longo dos próximos anos, gerando mais emprego e renda e fortalecendo o setor florestal de Mato Grosso do Sul”, disse o secretário.
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