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Fibria encerra 1° trimestre com recuo de 67% no lucro líquido, para R$ 326,7 milhões

A fabricante de celulose Fibria registrou lucro líquido atribuível aos sócios da empresa controladora de R$ 326,7 milhões no primeiro trimestre, com queda de 66,5% em relação a igual período de 2016.

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Segundo relatório da empresa, o resultado foi impactado pela desvalorização de 19% do dólar médio frente ao real, pelo menor preço médio em dólar da celulose e pelo maior custo caixa de produção, devido ao impacto de parada programada para manutenção da fábrica de Jacareí e maior custo da madeira não recorrente.

A receita líquida somou R$ 2,07 bilhões de janeiro a março, numa queda de 13,4% na comparação anual. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado para itens não recorrentes, sem efeito caixa, totalizou R$ 644 milhões, recuo de 49% em relação ao ano anterior.

No primeiro trimestre, a produção de celulose foi de 1,2 milhão de toneladas, estável em relação a um ano antes, devido a menor efeito da parada de Aracruz, compensado pela parada programada de Jacareí e um dia a menos de produção.

O volume de vendas somou 1,3 milhão de toneladas, 15% superior ao mesmo período do ano anterior, devido ao efeito do contrato com a Klabin e um ambiente de mercado mais favorável — que permitiu à empresa anunciar seguidos reajustes de preços. No trimestre, o volume de vendas proveniente do contrato com a Klabin totalizou 204 mil toneladas. Os estoques de celulose encerraram o trimestre em 52 dias.

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O custo caixa de produção foi de R$ 754 por tonelada no trimestre, 8% acima do mesmo período de 2016, devido ao impacto da parada programada para manutenção da fábrica de Jacareí, maior custo da madeira não recorrente, compensados parcialmente pela desvalorização do dólar frente ao real. Excluído o efeito das paradas, o custo foi de R$ 680 por tonelada, 2% superior ao mesmo período do ano anterior, devido ao maior custo com madeira.

O resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 331 milhões, abaixo dos R$ 922 milhões positivos do ano anterior. A dívida líquida em dólar ficou em US$ 3,59 bilhões, 2% acima do quarto trimestre e 24% maior do que um ano antes.

Em reais, a dívida líquida ficou praticamente estável entre dezembro de 2016 e março deste ano, passando de R$ 11,435 bilhões para R$ 11,366 bilhões — leve queda de 0,6%. No comparativo anual, o montante aumentou 10,2%.

O índice de alavancagem financeira em dólar aumentou para 3,79 vezes ao fim de março, ante 3,30 vezes em dezembro e 1,86 vez um ano antes.

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