Fábrica de tissue inaugurada em Aracruz completa cadeia de produção da Suzano no Espírito Santo
Com capacidade para produzir 60 mil toneladas de papel tissue por ano, unidade faz parte de projeto que inclui investimento total de R$ 1,17 bilhão em solo capixaba
A Suzano inaugurou oficialmente, na última terça-feira, 18, sua fábrica de papel tissue em Aracruz. Com investimento de R$ 650 milhões, a unidade completa a cadeia de produção da empresa no Espírito Santo – dos plantios florestais ao produto final, como os papéis higiênicos das marcas Neve®, Mimmo® e Max Pure® – e reforça o papel do estado como polo estratégico de bens de consumo da companhia.
A nova fábrica de tissue terá capacidade para 60 mil toneladas por ano, convertida em papéis higiênicos prontos para comercialização. O investimento faz parte de um pacote de R$ 1,17 bilhão concluído em 2025, que inclui um montante de R$ 520 milhões em uma moderna caldeira de biomassa, com capacidade para gerar até 120 toneladas de vapor por hora. O equipamento traz mais estabilidade ao processo, ganhos de eficiência e produtividade, além de reforçar a sustentabilidade da produção já que o vapor gerado a partir da queima de resíduos de eucalipto – uma fonte 100% renovável – é utilizado no processo fabril e convertido em energia.
Metade da produção será convertida na própria unidade de Aracruz, e o restante enviado para a conversão na unidade de Cachoeiro de Itapemirim (ES), inaugurada em 2021, que vinha sendo abastecida com bobinas produzidas pela Suzano no sul da Bahia e no Maranhão. Com essa integração, a companhia reduz custos logísticos e emissões de CO₂ e fortalece o abastecimento do mercado consumidor do Sudeste, atendido também pelas plantas de Cachoeiro de Itapemirim e Mogi das Cruzes (SP).
Dotada de tecnologia italiana, a fábrica de tissue incorpora um sistema moderno no processo produtivo, de forma sustentável e altamente competitivo. A expectativa é alcançar plena capacidade de produção em seis meses, segundo avalia Luís Bueno, vice-presidente executivo de Bens de Consumo da Suzano.

O executivo destaca os ganhos operacionais e ambientais proporcionados pela unidade. “Ao construir uma fábrica de papel dentro de uma planta de celulose, reduzimos drasticamente o transporte e o consumo energético, aproveitando toda a infraestrutura existente, o que traz ganhos logísticos, econômicos e ambientais importantes”, destacou Bueno.
A fábrica de Aracruz é a sétima unidade de bens de consumo da Suzano, e sua inauguração reforça o compromisso e a confiança da companhia neste mercado. Com ela, a empresa eleva para 340 mil toneladas/ano a sua capacidade instalada no setor de papel tissue, um segmento cujo mercado no Brasil é de 1,4 milhão de toneladas anuais.
O investimento na nova fábrica de tissue foi viabilizado por meio do aproveitamento de créditos de ICMS de exportações detidos pela Suzano, medida aprovada pelo Governo do Estado do Espírito Santo. A iniciativa demonstra o papel estratégico do poder público estadual no estímulo à verticalização da produção da indústria local, atraindo novos investimentos e contribuindo para fortalecer a economia capixaba.
“O Espírito Santo se tornou referência em diversas áreas e nosso equilíbrio fiscal trouxe segurança para os investidores, como no caso da Suzano, que hoje entrega um papel integralmente produzido em solo capixaba. Como é bom ver a iniciativa privada investindo no Espírito Santo, gerando oportunidades aos capixabas e nos ajudando a investir na melhoria da vida da nossa população. Nos alegra saber que teremos uma produção gerando emprego e renda para nossos capixabas”, afirmou Renato Casagrande, governador do Espírito Santo.



















