Enzimas impulsionam eficiência e sustentabilidade na produção de papel tissue

A indústria de papel tissue tem buscado cada vez mais processos que maximizem a eficiência produtiva e minimizem o impacto ambiental. Nesse contexto, o uso de enzimas tem se mostrado uma inovação promissora, desempenhando papel fundamental em várias etapas da fabricação, desde a preparação da polpa até a melhoria da qualidade final do produto. 

No Brasil, onde o mercado de papel tissue continua em expansão, o desenvolvimento de soluções enzimáticas avança, impulsionado por empresas que apostam na química sustentável para transformar a produção industrial. Um exemplo é o Grupo CHT, que, com quase cinco décadas de atuação no país, vem investindo no uso de enzimas de origem renovável para melhorar o desempenho dos processos de produção de papel. 

Um exemplo notável do trabalho do grupo é o uso de enzimas fabricadas a partir de matérias-primas renováveis. Consideradas catalisadores biológicos e biodegradáveis, essas enzimas otimizam processos como o refino de fibras, melhorando a resistência e a suavidade do papel – características essenciais para o papel tissue. 

Essas enzimas, ao aprimorarem a fibrilação das fibras de celulose, facilitam a drenagem da água e reduzem o consumo de energia necessário, trazendo ganhos tanto para a eficiência industrial quanto para a sustentabilidade. Esse tipo de inovação, além de gerar economia de recursos, ajuda a atender às demandas do mercado por produtos com menor pegada ambiental. 

BENEFÍCIOS DAS ENZIMAS CHT PARA A PRODUÇÃO DE PAPEL 

• Redução no consumo energético devido ao biorefino das fibras; 

• Melhoria nas propriedades físicas do papel; 

• Aumento de produtividade com maior drenabilidade; 

• Menor necessidade de aditivos químicos; 

• Otimização da gramatura e da composição fibrosa. 

A aplicação de enzimas no processo de produção de papel tissue tem demonstrado impacto significativo tanto na eficiência quanto na sustentabilidade da fabricação, conquistando a adesão de diversas indústrias ao redor do mundo. Com mais de 25 máquinas de papel utilizando essas enzimas há mais de uma década, a tecnologia tem se mostrado vantajosa, permitindo reduzir em até 15% a carga sobre os refinadores, sem comprometer a qualidade e a resistência do papel — características essenciais para o tissue, que exige suavidade e alta absorção. 

SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO DE PAPEL TISSUE 

A produção sustentável é outro ponto de destaque. As enzimas, derivadas de fontes renováveis, evitam o uso de hidrocarbonetos de origem fóssil e contribuem para a redução do consumo de vapor, diminuindo a pegada de carbono da operação. Além disso, ao reduzir a retenção de água nas fibras, a tecnologia permite uma economia substancial de matéria-prima e aditivos, alinhando a produção de tissue com as metas de sustentabilidade globais e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 

No Brasil, essas práticas se conectam aos projetos de Química Verde promovidos pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que incentivam o setor a adotar soluções mais ecológicas. Empresas como a CHT têm explorado essa abordagem sustentável e desenvolvido produtos customizados para atender às demandas específicas do mercado de papel tissue. Com suporte técnico especializado, a tecnologia enzimática aprimora ainda mais a qualidade do produto final, entregando suavidade e absorção valorizadas pelos consumidores. 

A aplicação de enzimas representa uma evolução no setor, permitindo que os produtores atendam aos requisitos de um mercado cada vez mais atento à sustentabilidade. Em um cenário onde eficiência e responsabilidade ambiental caminham lado a lado, as enzimas são muito mais que simples componentes no processo de produção; elas são parte essencial de uma revolução verde na fabricação de papel tissue, integrando sustentabilidade e inovação. 

Conheça mais sobre as soluções sustentáveis da CHT pelo link.