Produção
A indústria brasileira de celulose reduziu em 0,8 por cento a produção em agosto sobre o mesmo período do ano passado, mas as exportações subiram 9,4 por cento na mesma comparação, afirmou a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).
A produção de celulose no mês passado caiu para 1,54 milhão de toneladas, disse a associação dos produtores. No comparativo com julho deste ano houve queda de 3,7 por cento.
Já as exportações de celulose somaram 1,11 milhão de toneladas em agosto, alta de 12 por cento em relação ao dado de julho divulgado no mês passado.
O setor, que também representa produtores de outros insumos derivados de madeira, afirmou que a produção de papel cresceu 4,5 por cento no mês passado na comparação anual, para 907 mil toneladas, com a produção de papel para embalagens avançando 4,9 por cento e a de para imprimir e escrever crescendo 4,7 por cento.
Já as vendas domésticas de papel ficaram praticamente estáveis, pressionadas por queda de 3 por cento nas vendas de papéis para imprimir e escrever, enquanto as de embalagens subiram 3,3 por cento no período.
As ações das produtoras de celulose Fibria e Suzano estavam entre as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira às 11:23. A Fibria tinha ganho de 4,3 por cento enquanto Suzano, que também produz papel, tinha valorização de 2,5 por cento.
Na véspera, o presidente da rival Eldorado Brasil, José Carlos Grubisich, afirmou que vê os estoques de celulose no mundo ainda contidos e a demanda aquecida, o que abre espaço para novos reajustes de preços do insumo nos próximos meses.
Segundo o Ibá, as vendas de painéis cresceram 7,5 por cento no mercado doméstico em agosto sobre o ano passado e 4,2 por cento no comparativo com julho, para 573 mil metros cúbicos.
As exportações do insumo que é utilizado na indústria da construção civil avançaram 14,7 por cento na comparação anual, para 125 mil metros cúbicos.
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