Os resultados operacionais e financeiros da Eldorado Brasil no primeiro trimestre de 2019 consolidaram seu desempenho altamente competitivo no setor de celulose. As vendas, a margem líquida e EBITDA e a redução do endividamento foram os destaques da companhia no trimestre.
O lucro líquido no 1º trimestre de 2019 atingiu R$ 247 milhões, 95% acima do trimestre anterior, com receita líquida de R$ 1,2 bilhão (14% superior ao 4º trimestre de 2018) e produção de 421 mil toneladas, em linha com o 1º trimestre de 2018.
Mesmo com a sazonalidade do período e uma conjuntura político-econômica mais desafiadora, a Eldorado Brasil continua entregando um dos menores custo caixa do mundo, de R$ 578/tonelada (ou USD 153/tonelada) no 1º trimestre, consolidando-se como uma das mais eficientes e rentáveis produtoras de celulose do mundo.
“A Eldorado Brasil segue sua trajetória de excelentes resultados operacionais. Temos uma base florestal com alta produtividade, uma eficiência industrial de mais de 94% e uma base sólida de clientes”, afirma Rodrigo Libaber, diretor Comercial e de Relações com Investidores. “Esse é o resultado do foco de toda a equipe na constante melhoria dos nossos resultados”, avalia.
A estratégia de redução e alongamento da dívida é e continuará sendo uma prioridade, o que resultou em uma diminuição de R$ 841 milhões na dívida líquida, na comparação com o 1º trimestre de 2018. A alavancagem (dívida líquida/EBITDA) segue em queda, para 2,01x em reais, ante 2,08x no trimestre anterior e 3,09x no 1º trimestre de 2018.
O EBITDA da companhia atingiu R$ 752 milhões no trimestre, 11% acima do trimestre anterior e 3% acima do 1º trimestre de 2018, com uma margem EBITDA de 63,8%. “Diante desta performance, obtivemos o recente upgrade por parte das agências de rating Moody’s para Ba3 e Fitch para BB- com perspectiva positiva”, afirma.
A normalização do volume de vendas contribuiu para o desempenho no trimestre. As vendas atingiram 475 mil toneladas no 1T19, 65% acima do 4T18 (288 mil t). Os fundamentos da indústria de papel e celulose continuam sólidos para os próximos anos, com pouco incremento da capacidade produtiva de celulose e uma demanda crescente, fruto do aumento da capacidade de produção de papel ao redor do mundo, sobretudo na China.