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De acordo com o relatório do HSBC, outro fator positivo consiste nos custos caixa em queda – por conta da venda de energia para a Fibria e do impacto positivo de Maranhão para a Suzano. Tais fatores devem elevar as margens Ebitda. “Dada a crescente lucratividade das exportações, esperamos que a participação das mesmas cresça no mix total de volume de papel, resultando em incremento na lucratividade da divisão de papel para Suzano”, estima o documento. Como no 3T14, acreditamos que a desvalorização do Real limite os lucros das empresas com parcelas expressivas de dívida denominada em dólar, tais como Fibria e Suzano.
A expectativa é de um trimestre recorde no caso da Fibria, motivado pela elevação nos preços médios de celulose. Também é previsto um trimestre recorde no que diz respeito à Suzano, impulsionado pela alta nos preços médios de celulose e pelo incremento de Maranhão. “Acreditamos que os exportadores de celulose estão posicionados de forma ideal para se beneficiarem do cenário econômico fraco observado no país”, avalia a equipe do HSBC.
Para os analistas do Santander, a estimativa é de que o momento de lucros da Suzano seja robusto (as projeções são de Ebitda de R$791 milhões no 4T14), atribuível à prioridade dada pela empresa para a redução da alavancagem. Segundos as projeções, a alavancagem será reduzida não apenas em decorrência da alta no Ebitda, como também devido à queda na dívida líquida, pois a expectativa é de que a empresa gere caixa. Quanto à Fibria, o conselho de administração precisa decidir se prossegue com o projeto Três Lagoas II, mas não está com pressa em relação a isso, pois a Fibria acredita que o potencial de crescimento para 2018 é certo, já que não há concorrentes em situação de poder apresentar crescimento até esse período devido a restrições na alavancagem.