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Congresso da ABTCP termina otimista para o próximo ano

Sob o tema Inovação e Competitividade, o evento foi palco das principais tendências do setor de papel e celulose e mostrou todo o crescimento que vem realizando na economia brasileira

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O 48º Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, promovido pela ABTCP, termina com uma perspectiva otimista para o próximo ano. Responsável por um superávit de R$ 60 bilhões em 2014, o setor espera contribuir para a retomada do crescimento econômico do Brasil. Foram três dias de evento (de 6 a 8 de outubro), realizado no Transamerica Expo Center, sob o tema “Inovação e Competitividade” e contou com cerca de 900 pessoas na solenidade de abertura e nas sessões técnicas e temáticas.

“Consideramos que nosso evento foi muito positivo, pois conseguimos mostrar o lado técnico da ABTCP, que é muito forte na realização do Congresso e na valorização das pessoas, na capacitação técnica delas, o que pôde ser visto nas sessões técnicas e temáticas, além da participação de renomados técnicos do setor e dos presidentes de grandes empresas”, comenta Darcio Berni, diretor executivo da ABTCP. O executivo lembra também da solenidade de abertura que contou com a presença de autoridades federais e estaduais.

A sessão de abertura homenageou o norueguês Erling Sven Lorentzen, (92 anos), fundador da antiga Aracruz Celulose, hoje Fibria. No Brasil, ele apostou na celulose de fibra curta, que superou paradigmas e hoje em dia é largamente aceita e utilizada ao redor do mundo. “Ser homenageado por uma Associação de Celulose e Papel brasileira me traz um profundo sentimento de gratidão e emoção. Há 45 anos, para começarmos com a Aracruz, tudo era uma luta administrativa e financeira no País, mas a inteligência do povo e sua grande criatividade foram o que mais me chamou a atenção quando cheguei aqui, ainda em 1951”, recordou. Lorentzen também comentou sobre a atual situação do País. “Tenho profunda confiança de que o Brasil, mais uma vez, vai surpreender a todos com uma recuperação econômica que virá muito mais rápido do que se prevê”, afirmou.

Além de Lorentzen, estavam presentes na mesa de abertura o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto; do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung; Francisco Valério, presidente do Congresso, Darcio Berni, diretor executivo da ABTCP, Carlos Aguiar, ex-presidente e atual membro do Conselho de Administração da Fibria Celulose e que presidiu, também, a Aracruz Celulose; Juan Carlos Villar, presidente do Riadicyp –- Red Iberoamericana de Docencia e Investigación en Celulosa y Papel; Elizabeth Carvalhaes, presidente do The International Council of Forest and Paper Associations (ICFPA); Luiz Ernesto Barrichelo, representando Germano Vieira, presidente do IPEF – Instituto de Pesquisa e estudos Florestais; o secretário de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico do Mato Grosso do Sul, Jaime Elias Verruck, além de outras autoridades governamentais, principais executivos do segmento, especialistas e técnicos de renome internacional.

Durante a abertura, Francisco Valério, presidente do Congresso, destacou que a capacitação técnica gerada pelas palestras que o compõem é o ingrediente para manter a indústria brasileira de celulose na vanguarda. “As nossas expectativas devem ser as melhores para enfrentar o atual momento de adversidade que estamos passando”, considerou.

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