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O risco de racionamento de energia no Brasil chega a 94%, de acordo com a equipe de análise do Citi, e, caso isso realmente aconteça, o melhor setor para se investir seria o de papel e celulose, afirmam os analistas da instituição em relatório. Eles acreditam que vários produtores são autossuficientes e vendem eletricidade e também pode haver mais desvalorização do real, o que é uma coisa boa para as exportações. Ainda sobre o setor, os analistas destacam que a Fibria é a empresa mais bem posicionada. “A Fibria aumentaria o Ebitda em 1,5% vendendo eletricidade excedente no mercado à vista”, escreve o Citi. Os analistas destacam que, na Duratex e Klabin (foto), a adoção de planos de contingência podem ajudar a diminuir o impacto do racionamento sobre a produção.
Racionamento
“A estiagem indica uma necessidade de racionamento de 5% hoje, o Brasil deverá dar início a uma redução mandatória e preventiva no uso de eletricidade, com a probabilidade dos reservatórios da região sudeste e centro-oeste”, afirma o Citi. Os analistas explicam que o governo federal parece adiar a decisão por conta das eleições neste ano, na expectativa de que o volume de chuvas torne a medida pelo racionamento desnecessária. “Se essa aposta se prolongar em demasia e não chover, aumentam as chances da necessidade de um racionamento maior, ou seja, de 25%”, relatam os analistas.
HSBC
Em fevereiro, os analistas do HSBC participaram de uma conferência anual de commodities e destacaram que o setor de papel e celulose foi o que mais se destacou positivamente. Os pontos positivos apontados foram a desvalorização do real, volumes sólidos e demanda forte.
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