No segmento de papel e celulose, a receita no 1º semestre alcançou US$ 911,44 milhões
A crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus não prejudicou as exportações industriais no Mato Grosso do Sul, que fecharam o 1º semestre de 2020 com um aumento de 3,2% em relação ao mesmo período de 2019, de acordo com levantamento do Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul).
Entre janeiro a junho de 2020, a receita com as vendas internacionais das indústrias locais totalizou US$ 1,83 bilhão. Nos seis primeiros seis meses do ano passado, a soma foi de US$ 1,77 bilhão. Conforme o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, trata-se do melhor resultado para o acumulado de janeiro a junho da série histórica das exportações de produtos industriais do estado. “Na avaliação apenas do mês de junho de 2020 com junho de 2019, o aumento foi de 6,4%, saltando de US$ 319,49 milhões para US$ 339,87”, afirmou.
Com relação à participação relativa no mês, a indústria foi responsável por 62% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul. E o grupo de celulose e papel é um dos principais componentes desse resultado, com 50% das exportações.
Nesse segmento, a receita no período avaliado alcançou US$ 911,44 milhões, o que representa uma queda de 12% em relação ao período de janeiro a junho de 2019. Quase todo esse valor foi obtido com a venda de celulose (US$ 899,30 milhões).
Os principais países compradores foram: China, com US$ 515,22 milhões; Estados Unidos, com US$ 110,83 milhões; Itália, com US$ 69,97 milhões; Coreia do Sul, com US$ 35,43 milhões; Holanda, com US$ 25,36 milhões; Reino Unido, com US$ 24,20 milhões; Turquia, com US$ 18,33 milhões; França, com US$ 16,32 milhões; e Emirados Árabes Unidos, com US$ 14,77 milhões.
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