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No começo, Fábio Nakano, gerente geral da Eldorado do Brasil, abordou os planos da empresa em se tornar o maior complexo de celulose do mundo. “Teremos, com a ampliação da fábrica, capacidade inicial de produzir dois milhões de toneladas de celulose por ano, com expectativa de dobrar esse volume futuramente”, contou, em referência ao projeto Vanguarda 2.0, que investirá R$ 8 bilhões na ampliação do site da empresa no município.
Já Fabrício Stange, gerente de manutenção da Fibria, dissertou sobre o desenvolvimento de profissionais e o processo de formação dos estagiários da empresa. “Precisamos ver se o profissional estará preparado para daqui cinco anos, com um perfil cada vez mais inovador e dinâmico”, ressaltou. De acordo com ele, a empresa faz diversos tipos de treinamentos e programas de liderança para preparar seu capital humano.
Carlos Alberto Farinha, vice presidente da Poÿry, discursou sobre a fábrica de celulose do futuro, que passará a ser uma fornecedora de produtos de madeira, ideal como matéria prima das mais diversificadas indústrias, como a petroquímica e a automobilística, que já utiliza o produto na composição de veículos.
Por fim, Cláudio Giachetto, da International Paper, ilustrou a adequação dos produtos da companhia às certificações ambientais e de segurança e saúde do trabalho e aos selos verdes, como o FSC – Forest Stewardship Council, que garante o uso de técnicas de manejo florestal. “Essas conquistas nos conferem incentivos fiscais e são essenciais ao nosso crescimento”, considerou.
Segundo ele, as fábricas de celulose serão plantas de produtos de madeira, fornecendo matéria prima para uma infinidade de aplicações. “Essas novidades e todo o conteúdo técnico discutido no evento fazem com que os estudantes, que ainda não conhecem muito o setor, se aprofundem em conhecimento. É o grande benefício dessa semana de celulose e papel de Três Lagoas”, destacou. (V.F)