Bioeconomia: embalagens sustentáveis são a nova aposta das indústrias
Tendência é de consumidores mais preocupados com o meio ambiente
Cada vez mais, o mundo se conscientiza de que não existe planeta B e que atitudes sustentáveis são extremamente necessárias para garantirmos nosso futuro. No dia a dia, usamos muitas embalagens com alimentação, bebidas, cosméticos e outros, e são elas que agora chamam a atenção da sustentabilidade. Assim, muitas empresas e consumidores já estão escolhendo processos e materiais mais sustentáveis para suas embalagens.
Dados de 2021 da pesquisa da Kantar “Who cares, Who does” afirmam que 22% do mercado global já são consumidores preocupados com o meio ambiente e já agem em prol dele. Para 2029, espera-se que essa porcentagem alcance 50%. Uma das razões desse crescimento será o aumento da população solteira, pois pessoas vivendo sozinhas tendem a consumir mais embalagens e necessitam de porções individuais e minimizar restos e sobras.
Ao todo, são mais de um bilhão de toneladas de alimentos desperdiçadas em todo o mundo, o que faz a indústria pensar em embalagens que armazenem os alimentos por mais tempo. Por isso, é preciso continuar investindo em soluções para que tais produtos durem mais na prateleira.
Outra discussão importante é a dificuldade no processo de separação dos materiais na hora da reciclagem. Por isso, nos últimos anos, a indústria tem se empenhado no desenvolvimento de soluções de embalagem monomaterial que apresente as características funcionais necessárias às embalagens.
Os consumidores preocupados tendem a procurar embalagens mais inteligentes, além de leves, fáceis de abrir e mais bonitas e, lógico, sustentáveis. As informações de sustentabilidade das embalagens são importantes para que o consumidor possa tomar decisões informadas; é preciso provar que as embalagens são realmente sustentáveis. Segundo a Revista Drapers, 61% dos entrevistados afirmaram que são mais propensos a comprar algo se tiver uma certificação ou selo de aprovação de uma autoridade de sustentabilidade reconhecida, e esse número sobe para 70% para as pessoas de 35 a 44 anos.
A bioeconomia, basicamente uma iniciativa que busca o equilíbrio entre crescimento e sustentabilidade, pode ajudar as empresas a irem em busca de embalagens sustentáveis utilizando recursos biológicos renováveis e novas tecnologias a fim de originar uma ampla diversidade de produtos.
Em um país como o Brasil, dono da maior biodiversidade de flora e fauna do planeta, é preciso urgentemente investir em um modelo econômico baseado no uso sustentável de recursos naturais. Quando bem caracterizados e racionalmente explorados, esses recursos podem contribuir de forma efetiva para alavancar a bioeconomia nacional.
Em 2021, o mercado de embalagens no Brasil movimentou mais de R$ 110 bilhões. Desse total, quase R$ 27 bilhões se devem ao segmento de embalagens sustentáveis. Uma grife de luxo francesa, por exemplo, se comprometeu a aderir à tendência e dar adeus completamente ao plástico de uso único até 2030. Enquanto isso, uma importante marca de molhos e condimentos já anunciou que está desenvolvendo embalagens à base de fibra de papel para sua linha de ketchup e demais produtos.
A CHT também se desafia constantemente a trazer inovação ao mercado de papel e celulose, sempre com soluções sustentáveis e que promovam impactos positivos, otimizem processos e minimizem o uso de recursos naturais.
Com um amplo portfólio de tecnologias barreira para papéis térmicos, produtos de resistência a úmido, a CHT possui a linha de revestimento barreira CHT COAT, que recebeu o Prêmio ECO 2021/22, a mais respeitada premiação de práticas empresariais voltadas à sustentabilidade do país, concedido pela Amcham (Câmara Americana de Comércio).
A linha CHT COAT é composta por revestimentos sem flúor, que apresentam excelente efeito de barreira à água e umidade da água, excelente repelência a óleos e graxas e resistência ao blocking e ainda possui característica reciclável e repolpável.
Como complemento ao portfólio, a BIOLAY é uma das soluções inteligentes da CHT para embalagens sustentáveis, pois se trata de uma barreira 100% natural, resistente à óleo, livre de compostos de fontes fósseis, micro plásticos e totalmente isenta de flúor, contribuindo para a substituição de compostos perfluorados que são utilizados na indústria de papel.
Além de biodegradável, as barreiras funcionais CHT COAT e BIOLAY são seguras para o contato com alimentos, permitem a repolpabilidade de materiais pré-consumo e a reciclagem de embalagens pós-consumo. Dessa maneira, as soluções contribuem com o desenvolvimento econômico aliado ao melhor uso de recursos naturais e ajuda a garantir a perpetuação do planeta.
