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Sobre as notícias recentes de queda nos preços no mercado asiático, em torno de US$ 30 a US$ 40 por tonelada, van Keer disse que a pressão ocorre na celulose fibra longa, não sendo visto na fibra curta. “A queda de preço na Ásia ocorre em fibra longa e asseguramos que não ocorre na fibra de eucalipto”, disse.
Como prova de que a empresa não está sendo afetada, o diretor diz que a Fibria fechou as vendas do mês de julho durante os primeiros 15 dias do mês e não houve queda no volume. “Os volumes em julho foram acima do esperado e o mês caminha para ser o melhor desde a criação da empresa.”
O diretor ponderou que essa visão desconsidera a parada de uma fábrica localizada da cidade de Rizhao, na província de Shandong, na China, cuja capacidade é de 1,5 milhão de toneladas. Se realmente for confirmada a parada, van Keer declara que a demanda será ainda maior nos próximos meses. “O mercado está muito favorável”, afirmou.
O diretor citou ainda dados do Pulp and Paper Product Council (PPPC) divulgados hoje. Segundo ele, os embarques aumentaram cerca de 10% no primeiro semestre de 2015 contra 2014. “Não tem nenhum problema relacionado à demanda, que continua muito boa. Às vezes, as vendas são maiores no primeiro semestre, o estoque fica mais apertado e reduz. Mas não há relação com redução de demanda”, falou.
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