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Paulistanos foram os únicos da América Latina a estocar papel higiênico

Pesquisa da consultoria Kantar mostra que esse hábito não se verificou em países como a Colômbia e México

Está comprovado: os consumidores de São Paulo foram os únicos, em comparação com o restante da América Latina, a se preocupar tanto em comprar papel higiênico antes da quarentena. Uma pesquisa da consultoria Kantar mostra que esse hábito não se verificou em países como a Colômbia e México.

Nem mesmo na China, em que os 60 milhões de moradores da província de Hubei, epicentro do coronavírus, ficaram trancados em casa por dois meses, não houve um comportamento semelhantes. Os chineses aumentaram as compras de sabonete para as mãos, macarrão instantâneo, panos de limpeza e sopas prontas na semana anterior ao confinamento total, que começou no dia 23 de janeiro.

O papel higiênico também não aparece na lista de compras dos colombianos, que preferiram investir em arroz, farinha e peixe enlatado para guardar na dispensa alguns dias antes da decretação do estado de emergência. Os mexicanos foram comprar correndo produtos como sabonete, peixe enlatado e farinha.

Na semana do dia 16 a 23 de março, o item mais estocado pelos paulistas foi papel higiênico, com um 233% de aumento nas compras.

A Kantar pretende lançar outra pesquisa sobre os sentimentos da população em relação ao confinamento e à ameaça da Covid-19 nas próximas semanas. “Já estaremos todos confinados há pelo menos um mês, o que deve trazer vários impactos para a vida pessoal e os hábitos de consumo”, diz Marcela Bontana, diretora geral de atendimento da Kantar.


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